Como escolher o grupo motopropulsor certo para a sua frota – parte II
Depois de compreender o desempenho dos diferentes grupos motopropulsores em termos ambientais, é essencial considerar o aspeto financeiro. Nesta segunda parte, iremos focar-nos no Custo Total de Propriedade (TCO), nos custos operacionais e na forma como cada grupo motopropulsor encaixa nos diferentes tipos de necessidades da frota.

A escolha do grupo motopropulsor certo para a sua frota transcende as questões ambientais; é também uma decisão financeira. Enquanto a Parte I explorou a forma como os diferentes grupos motopropulsores se comportam ambientalmente, esta segunda parte foca-se no Custo Total de Propriedade (TCO), nos custos operacionais e na forma como cada opção vai ao encontro das necessidades específicas da sua frota. Desde os custos de combustível à manutenção e poupanças de longo prazo, a compreensão destes fatores irá ajudá-lo a tomar decisões informadas e rentáveis.
Comparar o consumo de energia, emissões de CO₂ e TCO
O impulso global rumo à sustentabilidade suscitou um interesse crescente na redução da pegada de carbono das frotas de veículos comerciais. Para os gestores de frota, a escolha do grupo motopropulsor certo é crucial para equilibrar as emissões de CO₂ e a eficiência de custos. É essencial considerar não só o consumo de energia e o impacto ambiental, mas também os custos de aquisição e implementação, além da respetiva influência sobre o desempenho da frota nas várias rotas. O objetivo é construir uma frota ecológica e economicamente viável.
Determinar o Custo Total de Propriedade (TCO) consoante o grupo motopropulsor
O TCO do veículo de uma frota inclui o preço de aquisição, os custos de combustível/energia, a manutenção e a depreciação. Para os gestores de frota que estão a considerar adquirir novos grupos motopropulsores, é essencial alinhar o TCO com as reduções de CO₂:
Veículos com Motor de Combustão Interna (MCI)
Com custos iniciais tradicionalmente mais baixos, mas sujeitos a elevados custos de combustível e manutenção, os veículos com MCI costumam apresentar TCO mais elevados a longo prazo do que os VE e híbridos. Além disso, as flutuações no preço de combustível tornam os custos operacionais menos previsíveis.
Veículos Elétricos (VE)
Embora os VE exijam um investimento inicial superior, os baixos custos energéticos, o menor número de peças móveis e a reduzida necessidade de manutenção podem resultar numa poupança significativa a longo prazo. Os VE também beneficiam de incentivos governamentais em muitas regiões, reduzindo ainda mais os custos e tornando a adoção de VE mais viável em termos financeiros. Estudos sugerem que, quando usados em ambiente urbano, os VE podem alcançar a paridade dos TCO com os veículos de MCI em menos de cinco anos.
Veículos híbridos
Os híbridos ocupam um terreno intermédio, tipicamente oferecendo custos de combustível inferiores aos MCI, com despesas de manutenção moderadas devido à dualidade de fontes de energia. Para as frotas que operam tanto em rotas urbanas como em autoestrada, os híbridos permitem uns TCO equilibrados, com baixas emissões de CO₂.
Veículos elétricos a célula de combustível (VECC)
Atualmente, os VECC apresentam custos iniciais superiores e dependem de um número limitado de infraestruturas de reabastecimento. No entanto, para as frotas de alta quilometragem que operam em rotas dedicadas, os TCO podem diminuir à medida que as infraestruturas de hidrogénio aumentam, em especial na Europa, onde o Pacto Verde da União Europeia encoraja a adoção de VECC.
Escolher o melhor grupo motopropulsor para redução de CO₂ e poupança de custos
Fatores como o tipo de rota, a quilometragem, as infraestruturas disponíveis e a conformidade regulamentar são críticas para os gestores de frota decidirem que grupo motopropulsor escolher. Vejamos uma breve discriminação:
- Para rotas urbanas curtas, os VE oferecem tipicamente os TCO mais baixos e a redução mais significativa nas emissões de CO₂;
- Os híbridos permitem reduzir os custos de combustível e as emissões para rotas mistas (urbanas e em autoestrada), em particular com condições frequentes de paragem-arranque;
- Os VECC e as opções avançadas de MCI com biodiesel ou gasóleo com baixo teor de enxofre podem oferecer um equilíbrio viável de gestão de TCO e emissões para as rotas de longo curso e elevada quilometragem.
Com legislação sobre emissões cada vez mais rigorosa, em especial na Europa, os operadores de frota têm de se adaptar a grupos motopropulsores mais verdes. Iniciativas como as normas de emissões de CO₂ da Comissão Europeia para veículos pesados encorajam as frotas a adotarem soluções de baixas e zero emissões. Além disso, a adoção de uma mistura de grupos motopropulsores com base em necessidades operacionais pode ajudar os gestores de frota a reduzir emissões e a otimizar custos de uma forma eficaz.
A Frotcom é especializada em soluções de gestão de frotas abrangentes que ajudam os gestores a otimizar o planeamento de rotas, monitorizar o consumo de combustível e gerir as emissões de CO₂. Saiba mais sobre a forma como o software de gestão de frotas o pode ajudar a alavancar as suas operações para um futuro mais sustentável e eficiente.
Encontrar o equilíbrio certo para a sua frota
A escolha do grupo motopropulsor certo exige uma abordagem equilibrada, considerando o custo e o impacto ambiental. Ao analisar simultaneamente TCO e emissões, os gestores de frota podem alinhar as suas escolhas com as necessidades operacionais e os objetivos de sustentabilidade. As soluções de gestão de frota do Frotcom fornecem as ferramentas de que precisa para controlar o consumo de combustível, planear rotas eficientes e monitorizar as emissões de CO₂, suportando a sua transição para uma frota mais verde.
Perdeu a Parte I? Descubra o impacto ambiental dos diferentes grupos motopropulsores no artigo anterior.
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