Transporte rodoviário de passageiros luta pela sobrevivência durante a COVID-19
O setor do transporte rodoviário de passageiros está praticamente parado devido às medidas de contenção da pandemia.

Como as medidas de contenção da pandemia da COVID-19 forçaram milhões de pessoas a permanecerem em casa, as operações de transporte de passageiros tiveram um impasse quase imediato para centenas de milhares de pequenas e médias empresas (PME). Além da limitação dos serviços urbanos, algumas empresas relatam um decréscimo de atividade de pelo menos 90% para o transporte interurbano e 100% para o transporte relacionado com o turismo.
Também é clara a queda dramática no setor global dos táxis, uma vez que alguns operadores de táxis viram as suas receitas cair 80%, e a maior parte das suas atividades cessaram devido às restrições de transporte adotadas em todo o mundo e à quase estagnação da procura.
Para se adaptarem a esta nova realidade, alguns taxistas estão a baixar os preços dos serviços de estafetas para tornar os serviços essenciais mais acessíveis a todos. O mesmo está a acontecer com os operadores de mobilidade que também converteram as suas atividades habituais para atender à procura atual e ajudar a combater a pandemia.
Para garantir a sobrevivência dos serviços de transporte de passageiros durante a COVID-19, alguns governos desbloquearam fundos a nível nacional e colocaram-nos à disposição das PME do setor do transporte rodoviário. Espera-se que outros países façam o mesmo em breve. Com o setor do transporte de passageiros a esforçar-se por resistir, são também prementes abordagens que salvaguardem a saúde dos motoristas.
Após a crise da COVID-19, os operadores de transporte rodoviário de passageiros terão um papel vital a desempenhar na satisfação das necessidades de mobilidade das pessoas em fase de recuperação económica. Por conseguinte, a sobrevivência do setor e a subsequente recuperação devem ser prioritárias.
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Fonte: IRU
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